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Portal Movente • nov. 16, 2021

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Distimia: tudo sobre o Transtorno Depressivo Persistente

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Você já ouviu falar em Distimia ou Transtorno Depressivo Persistente? Bem, se você tem se encontrado com uma sensação de mau-humor constante, de maneira que não consegue se manter com pensamentos e sentimentos felizes por nenhum espaço de tempo, talvez sim.


Talvez, esteja mais que na hora de procurar ajuda médica qualificada e de confiança para que um diagnóstico preciso de distimia, o transtorno depressivo persistente, seja feito.


Logo, precisamos conversar sobre o tema aqui no Movente! Vem com a gente?


A distimia se destaca entre as condições depressivas por ser uma forma contínua, de longo termo e crônica de depressão. Você, provavelmente, irá experienciar perda de interesse em realizar tarefas simples do dia a dia ao tê-la.


Pacientes que travam uma batalha contra o transtorno depressivo persistente também tendem a se sentir sem esperança, ter baixa ou não apresentar nenhuma forma de produtividade.


Enfrentam diversos problemas relacionados a baixa autoestima, muitas vezes não se sentem confortáveis nas mais diversas situações, o que pode fazer com que os pacientes mantenham um pensamento deturpado de si mesmos, como se fossem seres inadequados e que não se encaixam na realidade do restante da população.


Todos esses sentimentos podem chegar a durar por anos, persistindo por aparecer todos os dias, diversas vezes dentro do período de 24 horas, o que pode interferir de maneira significativa e qualitativa nos relacionamentos destas pessoas.


Quais dificuldades uma pessoa com distimia pode enfrentar?


Dificuldades na área acadêmica como escola e faculdade, assim como no ambiente de trabalho e demais atividades simples do cotidiano podem ser observadas.


Caso esteja enfrentando um quadro de distimia, você poderá sentir dificuldades em manter uma postura otimista, mesmo quando a situação esteja favorável e as pessoas ao seu redor se encontrem felizes. Uma situação delicada, certo, mente pensante?


Tal dificuldade pode fazer com que as pessoas do seu círculo de convivência te descrevam como uma pessoa de personalidade sombria, pois está sempre reclamando ou é incapaz de se divertir, nunca esboçando reações relacionadas a diversão.


Apesar de a distimia não ser considerada tão grave quanto a depressão maior, o seu estado depressivo pode ser dividido em três categorias: leve, moderada e severa.


Por se tratar de uma doença crônica, lidar com os sintomas e as situações proporcionadas pelo transtorno depressivo persistente pode ser desafiador, mas com a combinação de ajuda médica qualificada, terapia e medicação tudo isso pode ser resolvido.


A seguir traremos um pouco mais sobre os sintomas, causas e as formas mais recomendadas de tratamento da distimia.


Tenha sempre em mente que não devemos ter vergonha ao procurar a ajuda de um profissional da área da saúde mental. Preocupe-se com seu bem-estar e deixe de lado preconceitos instituídos pela população de modo geral.


Você é importante e merece ser tratado(a) como tal. Combinado? Vamos lá!


Principais sintomas da distimia


Os sintomas do transtorno depressivo persistente geralmente mantêm um padrão de ir e voltar com o passar do tempo, aparecendo também em intensidades diferentes a cada vez que se apresentam.


Estes, por sua vez, não desaparecem sem tratamento por mais de dois meses.


Pacientes com distimia geralmente enfrentam sintomas tais como:


·        Alterações de apetite, tanto em excesso quanto em deficiência;

·        Perda de interesse em atividades cotidianas;

·        Sensação de tristeza profunda, vazio interior e baixo astral;

·        Sono desregulado, episódios de insônia ou hipersonia;

·        Cansaço excessivo e falta de energia;

·        Baixa autoestima, sensação de pouco valor;

·        Problemas de concentração e na tomada de decisões;

·        Temperamento volátil e descontrolado, podendo ter episódios de raiva e irritabilidade fora do normal;

·        Baixa na produtividade;

·        Desesperança e pessimismo;

·        Isolamento, tende a evitar atividades sociais;

·        Alta taxa de culpabilidade e preocupação utópica de eventos do passado.


Em casos de pacientes infantis, os sintomas mais recorrentes são a irritabilidade e o comportamento triste e distante do comum em crianças.


Causas da distimia/transtorno depressivo persistente


Assim como as demais condições relacionadas a saúde mental, a distimia também não apresenta causas fixas e exatas.

Através de pesquisas de profissionais da área, algumas causas mais recorrentes podem ser destacadas, entre elas:


1.      Herança genética:

Assim como outros transtornos da psique, a distimia, geralmente, se apresenta em pessoas que possuem parentes próximos que também tenham a doença.


2.      Experiências traumáticas:

Perder um ente querido está dentre os maiores causadores de transtornos depressivos e ansiosos.

Outras experiências traumáticas, tais como acidentes graves, assaltos e até mesmo dificuldades financeiras e desemprego, também exercem força como causa de distimia.


3.      Fatores biológicos e componentes químicos do cérebro:

Apesar do pouco que se entende acerca de causas exatas para doenças mentais do âmbito emocional, pesquisas apontam que alterações físicas do cérebro podem servir como influência na hora de destacar pessoas com transtorno depressivo persistente.


No que condiz a composição química cerebral, mudanças funcionais dos neurotransmissores podem afetar de maneira significativa em como tais transmissores interagem com os neurocircuitos responsáveis pela estabilidade emocional e comportamental do indivíduo.


Como é feito o diagnóstico da distimia?


O primeiro passo é procurar uma médica ou médico qualificado e que te transmita confiança, só esse profissional poderá realizar um diagnóstico preciso e te auxiliar neste caminho.


Assim que concluir esse primeiro passo, seu médico poderá incluir os seguintes exames e testes em sua avaliação:


·        Avaliação psicológica: esta se caracteriza pela conversa com o paciente. Durante a avaliação, seu médico vai te ajudar a entender melhor seus sentimentos, dialogando com você sobre seus pensamentos e comportamento. A conversa pode incluir também um questionário que vai auxiliar na hora de determinar se você tem transtorno depressivo persistente ou alguma outra condição da psique, como depressão maior e distúrbio bipolar, por exemplo;


·        Exame físico: seu médico poderá também realizar um exame físico e fazer perguntas sobre sua saúde num modo geral; isso ajudará a determinar o que pode estar causando sua distimia. Pesquisas apontam que, em alguns casos, o transtorno depressivo persistente pode estar ligado a alguns problemas físicos;


·        Testes em laboratórios: outra maneira de trabalhar um diagnóstico preciso é a realização de testes laboratoriais, estes vão ajudar a destacar condições médicas que podem estar causando seus sintomas depressivos. Um exame de sangue, por exemplo, pode ser a chave para que seu médico constate um quadro de hipotireoidismo.


O diagnóstico para o transtorno depressivo persistente possui indicadores diferentes para pacientes adultos e infantis, ok?


Em crianças, o estado e comportamento cabisbaixo, assim como uma irritabilidade e ataques de raiva ocorrem quase que durante o dia todo, por pelo menos um ano.


Já nos casos de pacientes jovens e adultos, o sentimento de tristeza e depressão ocorre também por grande parte do dia, só que desta vez, é recorrente por dois ou mais anos.


Tratamento para distimia


O tratamento para transtorno depressivo persistente é dividido em dois aspectos principais: psicoterapia e medicação.


Como nem sempre o tratamento é o mesmo para indivíduos diferentes, seu médico (a) poderá seguir os critérios abaixo para traçar sua recuperação:


·        Seriedade e recorrência dos seus sintomas;

·        Suas preferências pessoais;

·        Possíveis tratamentos anteriores;

·        Sua abordagem quanto a suas emoções e situações do cotidiano;

·        Sua tolerância a medicamentos;

·        Quaisquer outros problemas emocionais que você tenha.


A terapia é a forma de tratamento mais usada pelos profissionais, visto que sua eficácia é comprovada e, na maioria das vezes, não é preciso introduzir o paciente a medicamentos e substâncias químicas.


Nos casos mais graves e severos, antidepressivos e outros remédios recomendados para tratamento da psique podem ser prescritos pelo médico.


Tudo isso vai depender da faixa etária do paciente, assim como do comportamento e histórico médico do mesmo.


Atente-se para os sinais e os percalços que a distimia pode causar para você e seus entes queridos.

Procure ajuda médica qualificada e auxilie quem precise a fazer o mesmo.


Nós, do Movente, estamos aqui para ajudar você, sempre que precisar.


Somente juntos conseguiremos propagar a informação necessária e por fim destruir mitos e preconceitos acerca de condições da psique e do tratamento da saúde mental.


Curtiu nosso artigo? Alguma dica aqui do Movente já te ajudou? Comente e compartilhe nosso conteúdo com sua rede de contatos, mente pensante.


Aquele abraço e até a próxima!

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