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Portal Movente • ago. 23, 2021

Dúvidas sobre saúde mental?

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O que são Brainwaves e como ajudam na saúde mental?

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Brainwaves, na tradução livre, “ondas cerebrais”, pode ser um tópico um tanto quanto novo para muita gente, mas, desde já, saiba que elas estão diretamente ligadas a nossa saúde mental e física. Leia esse artigo aqui no blog Movente para saber tudo sobre!


Antes mesmo de falarmos sobre as brainwaves, que tal relembrarmos aquilo que entendemos como saúde mental?


Saúde mental não é sinônimo de doença mental, tampouco quer dizer sobre a inexistência delas. Quando falamos que uma pessoa tem saúde mental, estamos dizendo que ela reage à vida balanceando desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. 


Ou seja, essa pessoa lida e experimenta todos os sentimentos e emoções, amor, raiva, tristeza, alegria, satisfação, frustração… todos os sentimentos podem ser vividos, sem que essa pessoa se sinta paralisada, doente, “afundada” nestes sentimentos.


Dito isso, agora sim vamos ao assunto que viemos aqui conversar sobre, né? 


Afinal, o que são brainwaves e como elas podem ajudar na saúde mental?


Brainwaves são impulsos elétricos no cérebro. Eles são produzidos por pulsos elétricos sincronizados, vindos das massas de neurônios que estão “dialogando” entre si. Tais impulsos acontecem em diferentes frequências, sendo rápidas ou devagar, maiores ou menores, a depender.


As mais comuns são chamadas de EEG, como delta, theta, alpha, beta e gama e podem ser medidas em ciclos por segundos ou hertz (Hz). 


Sem querer ser técnico, mas irei resumir (em uma ou duas linhas, juro) como cada uma das brainwaves se comportam: 

  • Delta (1 - 3 Hz): devagar e de maior amplitude, elas são as ondas cerebrais que experimentamos enquanto dormimos.
  • Theta (4 - 7 Hz): representam as ondas que temos entre o estado de sonolência, algo como o que sentimos quando estamos quase dormindo.
  • Alpha (8 - 12 Hz) são maiores e associadas a um estado de relaxamento, como quando fechamos os olhos e pensamos em algo prazeroso, em um paraíso ou lugar de paz. 
  • Beta (13 - 38 Hz) são menores, rápidas brainwaves e associadas a atividade intelectual, aquele momento em que estamos concentrados, um estado de alerta. 
  • Gama (39 - 42 Hz) são as mais rápidas e súbitas, seu ritmo modula a percepção e a consciência que temos. 


Pronto! Agora que você já sabe o que são as brainwaves, que elas existem em nosso cérebro de maneira natural e essencial para seu funcionamento e como operam, por que elas podem ser tão eficientes quando o assunto é nossa saúde mental? 


A resposta começa a surgir quando entendemos que as brainwaves podem ser vistas em uma tela de computador e que, além disso, temos a habilidade de influenciá-las e mudá-las. 


Num primeiro momento, essas mudanças podem ter curta duração, mas sua transformação, de maneira gradual, acontece de forma mais efetiva com contínuo feedback, aplicação e prática, criando padrões mais saudáveis em nossas brainwaves. 


Assim como é possível “retreinar” o cérebro, também podemos ensinar e retrabalhada a maneira como as ondas se comportam: é aí que a magia acontece em termos de saúde mental. 


Até mesmo quando estamos falando de um problema biológico, podemos trabalhar com as brainwaves como uma alternativa ou um aliado para o tratamento medicamentoso.


Como as brainwaves podem fazer parte do nosso dia a dia e melhorar a saúde da mente?


Já existem tecnologias vestíveis (wearables) e até mesmo músicas (bineural beats) que ajudam a trabalhar nas ondas da mente e seus padrões. 


Mas, nos atendo à prática, que também pode ser chamada de neurofeedback, sabemos que já são uma realidade que fazem mais que alterar nosso humor. Podem também atuar em nosso saúde mental, em longo prazo, ajudando em quadros como ansiedade ou depressão. 


De que forma? Como você sabe, as ondas alpha são aquelas ligadas ao nosso relaxamento. Por outro lado, as ondas beta são mais ligadas ao estresse. 


Com o uso da prática de brainwaves, podemos reprogramá-las, de forma que reduzamos nosso estresse em curto prazo e, em médio/longo prazo, passemos a deixar a depressão, por exemplo, com sintomas “mais tímidos”. 


E não se trata apenas de relaxamento: as brainwaves também podem ajudar na criatividade e estimulam o neurotransmissor serotonina.


Mas, e se você quiser fazer algo a respeito neste instante?


Meditação e a prática de exercícios são grandes instrumentos para estimular nossas ondas alpha e gerar mais relaxamento. 


E essa nossa conversa está apenas começando. Aqui no Movente, vamos trazer ainda mais informações sobre técnicas que possam cuidar e otimizar sua saúde mental. Nós queremos ver você, acima de tudo, bem (por dentro e por fora). 


E então, o que achou das brainwaves? Tudo pronto para encará-las?

Compartilhe esse artigo, curta, espalhe palavra do Movente com quem achar que, assim como você, seja uma mente pensante. 


Até breve!






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