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Portal Movente • set. 23, 2021

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Transtorno de Ansiedade de Separação: como este distúrbio afeta as crianças?

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Você já ouviu falar em transtorno de ansiedade de separação? Sabemos que a ansiedade e o medo de estar separado dos pais é uma fase normal e que quase todos os bebês e crianças podem experienciar ao longo de seu desenvolvimento.


Crianças pequenas tendem a sofrer de ansiedade de separação por um curto período de tempo, geralmente superando este medo ao atingirem em torno dos três anos de idade.


Mas situação começa a chamar atenção, mente pensante, quando esta sensação deixa de ser algo normal do crescimento e se torna um transtorno de ansiedade de separação.


Espera aí, o que é transtorno de ansiedade de separação?


Um medo grande e iminente, acrescido de um pânico de estar separado de seus responsáveis, de maneira que isso afeta seu desenvolvimento.


Seus sintomas geralmente aparecem, por exemplo, quando a criança em questão ingressa na pré-escola ou em creches, podendo também ser observada em crianças que começam a ser acompanhadas por babás.

Caso a ansiedade de separação de seu filho ou filha seja intensa e prolongada, especialmente caso isso interfira em suas atividades escolares e tarefas normais do cotidiano, incluindo episódios de ataques de pânico e demais problemas, ele ou ela talvez esteja apresentando um quadro de transtorno de ansiedade de separação.


Está frequentemente relacionada ao medo apresentado pela criança em situações em que precisam estar separadas dos pais ou de outra pessoa muito próxima a ela.


É importante ressaltar que o transtorno de ansiedade de separação também pode ser apresentado por adolescentes e adultos, mesmo que em menor ocorrência.


Em todos esses casos, o melhor a se fazer é procurar ajuda médica de um profissional qualificado, para que o diagnóstico seja feito e um tratamento possa ser recomendado — nós, do Movente, estamos aqui para ajudar você. :)


Sintomas de transtorno de ansiedade de separação


O transtorno de ansiedade de separação começa a ser um problema quando este atrapalha na realização de atividades diárias. Seus sintomas podem incluir:


  • Estresse recorrente e excessivo perante a antecipação de estar longe de casa ou de seus entes

queridos;

  • Constante medo de que algo ruim irá acontecer. Temor de que será sequestrado ou ficará perdido

caso não esteja acompanhado dos pais;

  • Preocupação excessiva em perder seus pais ou entes queridos para uma doença, desastre ou

acidente;

  • Evitar ficar em locais longe de casa sem estar acompanhado dos pais;
  • Evitar ficar em casa sozinho, também sem estar acompanhado de algum parente;
  • Não aceita convites para festas do pijama ou outros eventos que exigem que se durma fora de sua

própria casa;

  • Apresenta pesadelos recorrentes sobre estar separado dos pais;
  • Constantes reclamações sobre estar com dores de cabeça e de estômago, causadas pela

antecipação de estar separado dos entes queridos.


O transtorno de ansiedade de separação também pode estar relacionado a outros distúrbios como o transtorno do pânico (TP), por exemplo, causando ataques de pânico, episódios de extremo medo e sensações de temor iminente e sem explicações plausíveis.


Quais as principais causas do transtorno de ansiedade de separação?


Suas causas, assim como outros transtornos de ansiedade, não seguem uma regra em todos os pacientes apresentam os mesmos motivos.


Mesmo assim, pesquisas e nossos especialistas da área recomendam atenção para:

  • Situações de grande estresse, como presenciar acontecimentos traumatizantes, como acidentes e

tragédias;

  • Vivenciar a morte de um ente querido, amigo ou animal de estimação;
  • Mudar de cidade ou para qualquer outro lugar longe de onde se está habituado e acostumado;
  • Ser transferido/a de escola e, consequentemente, ficar separado de seus colegas de classe;
  • Ter herança genética, visto que distúrbios da psique podem ser herdados através dos laços

familiares.


Como é feito o diagnóstico do transtorno de ansiedade de separação?


O diagnóstico preciso do transtorno de ansiedade de separação envolve determinar se sua criança apresenta um quadro normal, que faz parte do desenvolvimento e crescimento dela, ou se os problemas se caracterizam como um distúrbio.


Após excluir quaisquer condições médicas e tirá-las de questão, recomendamos a você a visita com algum psicólogo ou psiquiatra infantil, de preferência alguém que seja especializado em transtorno de ansiedade em crianças.


Para auxiliar num diagnóstico preciso de transtorno de ansiedade de separação, o profissional provavelmente irá iniciar uma avaliação de saúde mental na criança.


Esta avaliação pode incluir testes recreativos que irão medir a aptidão do paciente, assim como entrevistas estruturadas e pensadas para envolver e entender os pensamentos e sentimentos da criança.


Observar o comportamento e como a criança interage com o meio e as situações também fazem parte do processo de diagnóstico.


O transtorno de ansiedade de separação pode estar relacionado a outros distúrbios, por isso deve ser observado de perto pelo responsável.


Vale ressaltar e redobrar a atenção para com o comportamento da criança, visto que na maioria dos casos, estas não apresentam os sintomas perto de seus pais e entes queridos, tornando o diagnóstico difícil e deixando que o problema perdure por períodos de tempo mais significativos, sabe?


A gravidade do quadro se encontra justamente nesta demora na percepção dos pais e mães, visto que quanto mais longo o período, mais difícil e doloroso é para a criança, até porque ela não entende sua situação e precisa de auxílio.


Tratamentos para transtorno de ansiedade de separação


O tratamento para o distúrbio pode incluir psicoterapia, assim como o uso de medicamentos.


A psicoterapia, muitas vezes chamada apenas de terapia, aconselhamento e terapia comportamental, envolve trabalhar com o terapeuta para reduzir os sintomas da ansiedade.


Durante o processo terapêutico, a criança será apresentada a atividades que farão com que ela aprenda a enfrentar e controlar seus medos acerca da separação e da antecipação de estar longe de seus pais.


Em conjunto, os pais e mães também são orientados e aprendem a dar a devida atenção e como conversar com a criança para que a mesma se acalme e se torne mais independente.


Nos casos mais severos, o tratamento psicológico pode ser acrescido a medicamentos antidepressivos, tanto para adultos quanto para crianças. A dosagem será feita pelo profissional de acordo com o quadro e a evolução do paciente.


Pois bem, mente pensante. É importante que se torne possível a conversa e a divulgação de distúrbios da saúde mental para que cada vez mais os preconceitos e os tabus sejam diminuídos.


E mais que isso: para que mais pessoas possam se cuidar, possam encontrar, de alguma maneira, um caminho para mais saúde emocional, saúde mental e qualidade de vida.


O Movente está aqui para ajudar você, sua família, sua saúde.



CLIQUE AQUI e saiba como podemos ajudar você.


Compartilhe esse artigo com mais pessoas para que todo mundo saiba a importância de observar de perto o desenvolvimento das crianças, adolescentes, adultos e a saúde mental/emocional.


Aquele abraço e até a próxima, mente pensante. 

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