Como nem sempre somos capazes de nos mantermos positivos e de bom-humor o tempo todo, é mais que normal que episódios de baixa autoestima se instalem em nossas vidas.

Quem nunca se sentiu menor que um grão de areia, ou até mesmo como a pessoa mais desafortunada da terra, não é mesmo?

Apesar de normal experienciar períodos em que não estamos completamente satisfeitos com nossa situação de tempos em tempos, sentir-se abatido e sem esperanças de forma prolongada pode fazer com que sua qualidade de vida seja afetada.

Este sentimento de falta de amor-próprio pode levar a problemas maiores e condições complicadas da psique, como a depressão, assim como ao abuso de substâncias como drogas ou álcool.

A desesperança, quando recorrente e ininterrupta, não faz distinção de idade, podendo ser observada tanto em indivíduos adultos como em pacientes infanto-juvenis.

Em alguns casos mais graves, mente pensante, a baixa autoestima ou a falta dela, pode levar a pensamentos suicidas.

Se porventura este seja o seu caso, ou o de alguém próximo a você, procure imediatamente ajuda médica especializada e tenha a certeza de que está cercado por pessoas que te amam e querem o seu melhor.

Por se tratar de um assunto mais que sério e importante de ser falado, preparamos um guia para te auxiliar no caminho de entender esta condição aqui no Movente!

Vamos lá?

O que é baixa autoestima? O que se entende como autoestima?

Entende-se como autoestima a opinião geral que um indivíduo possui sobre si mesmo. Ter uma autoestima alta, porém realista, é importante para um bom funcionamento e gerenciamento da saúde mental.

As experiências obtidas e vivenciadas nos anos de formação de uma pessoa desenvolvem um papel importante para moldar o conceito que ela ou ele terá de si mesmo.

Pais, professores, amigos e parentes em geral possuem um poderoso impacto na forma em que a autoestima será desenvolvida.

Da mesma forma que devemos pensar no contexto da infância, quando passamos para a fase adulta de nossas vidas, é preciso continuar mantendo uma relação saudável consigo mesmo e as pessoas ao seu redor.

Uma dica aqui seria procurar se cercar de pessoas que somam em sua vida, e se afastar daqueles que constantemente te fazem duvidar do seu senso de autovalor e autoimagem.

O cuidado com a autoestima em crianças

Como tratamos anteriormente, as experiências vivenciadas na infância possuem o poder de moldar a maneira como nos enxergamos diante do mundo a nossa volta.

Uma criança precisa crescer cercada de amor, respeito e estímulos positivos para que ela possa aprender e entender seu valor.

Caso a criança seja tratada de maneira inadequada, de forma com que ela se sinta inferior ou com medo de se expressar, sua autoestima será afetada negativamente, sendo danificada a longo-termo.

Crianças confiam e dependem muito da maneira com a qual são percebidas e julgadas por outras pessoas, especialmente durante a fase adolescente.

Por isso é importante colocar em prática algumas táticas para influenciar positivamente a autoestima delas.

Entre as práticas para cuidar da autoestima delas, podemos destacar:

·        Elogie e crie um sistema onde você seja capaz de comemorar as pequenas vitórias, não foque sua energia somente nas coisas erradas que elas possam vir a fazer;

·        Deixe que elas participem em atividades satisfatórias para elas. Incentive o empenho e o talento delas, de forma com que elas se sintam aceitas e vistas por você;

·        Pergunte a opinião delas acerca de certos assuntos. Participar de tomadas de decisão estimula o senso de pertencimento;

·        Meninas apresentam baixa autoestima com mais frequência do que meninos, é importante aqui que você as ofereça um pouco mais de atenção em seus anos de formação.

De qualquer forma, não se esforce demais e saiba que é mais que compreensível cometer erros na criação de crianças, afinal, adultos são complexos e possuem sua parcela de problemas e limitações.

Apenas tente o seu melhor, os resultados serão satisfatórios para ambas as partes.

Tratando da autoestima em adultos

Adultos que possuem baixa autoestima estão constantemente procurando por aceitação e afirmação de que são bons o bastante em diversas áreas da vida social.

Seja no ambiente de trabalho ou dentro de seu grupo de amigos, adultos procuram por maneiras de serem reconhecidos como profissionais de sucesso e lutam para se sentirem inclusos socialmente.

Para tornar esta batalha contra os fantasmas da vida adulta mais fácil, aqui estão algumas dicas:

·        Não seja seu maior inimigo. Evite ser muito crítico ou pessimista acerca de suas vivências;

·        Aceite elogios e reconheça quando fez algo que merece comemoração. Caso alguém te elogie, aceite o cumprimento e sinta-se bem com isso, não há nada de errado em estar em evidência pelos motivos certos;

·        Não foque apenas nas coisas que deram errado, lembre-se que nem sempre as situações se desenvolvem como queremos;

·        Aprenda a se perdoar, errar é parte de ser humano, somos criaturas falhas e não podemos controlar tudo. Dê um passo de cada vez.

·        Saiba quando é a hora de pedir ajuda de quem você ama, não há nada de errado em demonstrar vulnerabilidade.

Reforce sempre em sua mente que ser adulto não significa possuir uma resposta para todos os aspectos da vida. Você não precisa ser o melhor em tudo, a perfeição não é nada além de uma ilusão inalcançável.

Aceite você pelo que você é e pelo que você representa.

Diagnóstico da baixa autoestima: como saber se tenho baixa autoestima ou não?

O primeiro e mais importante passo é procurar por ajuda médica especializada.

Ao fazê-lo, seu médico poderá dar início a uma série de testes e conversas acerca do que você está passando.

No que se diz respeito à pacientes infanto-juvenis, é importante que os responsáveis legais e professores observem de perto o seu desenvolvimento, isso irá facilitar o processo de diagnóstico.

Alguns dos sintomas da baixa autoestima são:

·        Relutância em tentar coisas novas;

·        Episódios de raiva e desespero extremos;

·        Se isolar de outras crianças e até mesmo dos pais;

·        Dificuldade em receber elogios;

·        Desviar a atenção quando estão em posição de exposição;

·        Evitar falar sobre si mesmo e a rotina na escola.

Já em pacientes adultos, alguns aspectos citados acima podem aparecer, assim como:

·        Obsessão em pensamentos negativos;

·        Evitar eventos sociais;

·        Sentir-se desmotivado sem motivo aparente;

·        Preocupar-se desproporcionalmente com sua aparência, duvidando de suas roupas ou corte de cabelo, por exemplo;

·        Homens que apresentam calvície geralmente escondem sua perda de cabelo com bonés ou chapéus, evitando até mesmo encontros românticos ou procurar por parceiros e parceiras por insegurança;

·        Não aceitar o devido crédito por suas conquistas.

Como é o tratamento da baixa autoestima?

Com os resultados e observações obtidas através do tópico anterior, o profissional da saúde mental será capaz de tratar seu caso com precisão.

A terapia é tida como a principal e mais eficaz forma de tratamento. Durante as suas sessões, você aprenderá a como se aceitar e também como destacar seus aspectos positivos.

Suas emoções serão respeitadas e levadas em consideração, com isso, você será instruído a racionalizar seus sentimentos, facilitando uma recuperação plena e confortável.

Caso você possua alguma condição subjacente de saúde mental como a depressão, por exemplo, seu médico poderá prescrever algumas medicações em conjunto a terapia.

De qualquer forma, você estará num ambiente seguro onde o seu bem-estar será o destaque.

Atenção, mente pensante!

Atente-se aos seus níveis de autoestima e caso observe uma constante baixa dela, não hesite em procurar por ajuda médica.

Esperamos que nosso conteúdo tenha servido de ajuda para que você entenda um pouco mais sobre este aspecto da sua saúde mental.

Nós, aqui do Movente, estaremos sempre de prontidão para tornar sua mente em um motivo de orgulho.

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Juntos tornaremos o mundo melhor para nossa saúde mental e emocional.



Aquele abraço e até a próxima!